08 fevereiro 2012

Turismo, Caminho para a Competividade

Este ano será um grande desfio para o Turismo e Hotelaria Nacional.

Assistimos a um grande esforço por parte da população para que o Estado coloque as contas em dia, No terceiro trimestre de 2011 o IVA do gás e electricidade aumentou de 13 para 23%. Em Janeiro aumentou o IVA da restauração também de 13 para 23%. E uma contracção do mercado interno é como que garantida.

 
 
Tal situação obriga a que seja repensado todo o Processo da operação hoteleira. Porque continuar a operar hoje da mesma maneira que o fazíamos à um ano é como que um tiro no pé. Muitas cadeias hoteleiras nacionais já tem vindo a adaptar-se melhor a períodos como o que vivemos, mas de qualquer modo é essencial fazer ajustes e correcções.
É importante apostar na promoção turística nos mercados emissores existentes e nos mercados emergentes. Continuo a defender que o destino turístico Portugal deverá ser promovido no exterior como um todo e não por regiões. Qual a vantagem? As vantagens são inúmeras mas vou centrar-me nas que considero mais relevantes:
  •  Promover Portugal como um todo requer menos custos do que a promoção autónoma de cada região.
  •  Dá a conhecer uma mais vasta oferta turística.
  •  Uma região poderá ter um produto distinto que outra região não tem, logo é possível num mesmo momento apresentar produtos distintos e se adequam a cada cliente.
  •  Maior união entre as Regiões de Turismo,
  •  Maior competitividade com países concorrentes,
  • Criação de uma estratégia conjunta mais sólida, coerente e forte.   
Ao promover um destino, serão inúmeros os indivíduos abordados com esse destino turístico através de vídeos, sites, cartazes, revistas, feiras etc… Mas esses indivíduos tem certamente necessidades diferentes. Se nesse meio de promoção estiverem representadas várias regiões, com produtos distintos em vez de uma só, os indivíduos abordados irão certamente identificar-se com alguma. Seja a Região Norte com o Douro Vinhateiro, seja a Região Centro com o Santuário de Fátima ou a Região Sul com sol e praia. Só nestes 3 exemplos podemos abranger 3 segmentos de mercado distintos. E se reparar-mos a Região Sul não pode oferecer o mesmo produto que a Região Norte ou Centro e vice-versa.
Por outro lado não podemos estar à espera que o Turismo de Portugal faça todo o trabalho. Promover Portugal como destino turístico é também da competência, das empresas que operam em Portugal, desde cadeias hoteleiras, empresas de Golf, Agencias de Viagens, Operadores Turísticos etc. Sabemos que seja no Norte Centro ou Sul, Portugal é um destino Turístico de qualidade, de grandes profissionais competentes, e com uma variadíssima oferta.
É preciso que exista maior dinamismo e união entre as regiões e hotéis/cadeias hoteleiras. Só assim podemos dar um passo de partida para maior competitividade enquanto destino turístico. 

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Hotelaria Nacional
A Reinvenção da Hotelaria

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